sexta-feira, 2 de março de 2007

Competência 51: conhecer-se a si próprio

Descrição da situação/experiência:

Estou em constante conhecimento de mim mesma. Em todas as situações de vida, um novo aspecto surge de mim mesma. Sou observadora, pensativa. De todas as situações por que já passei, boas ou más, houve sempre algo que aprendi e me levou para mais “perto de mim”... e dos outros.
Tenho também gosto por ler diversos livros na componente do Auto-conhecimento e área comportamental, que melhor me permitem conhecer a mim mesma e também ao outro.
Digo muitas vezes: “eu nasci para ajudar as pessoas”.
Privilegio o contacto com a natureza, onde muitas vezes reflicto sobre o que fiz, o que falta fazer, o que sou.
Aquilo que gostamos ou não gostamos, diz muito de nós, penso eu...

Amo o meu namorado.
Amo a minha família e amigos (que felizmente tenho muitos e verdadeiros).
Considero-me uma pessoa que gosta muito de ouvir o outro, criar empatia (meter-me na “pele do outro”), sou amiga atenta e preocupada, alimento as relações de amizade com frequência e amor, adoro estar com amigos e família, de sorrir, de me divertir, de ver um filme simples mas que me traga algo de novo, de ouvir música, de ir a concertos de música, sair à noite. Adoro ler e escrever. Adoro viajar com as pessoas que amo. Adoro comer e cozinhar. Ir ao cinema. Ajudar pessoas, dar-lhe carinho e atenção. Ser simpática e bem disposta (raramente estou triste). Penso que sou humilde, observadora, sensível, carinhosa, apaixonada, romântica, optimista, aventureira, empática… Os meus maiores defeitos são: algum conformismo, com pouco sentido de poupança, distraída, alguma ingenuidade (vejo sempre o lado bom das questões e das pessoas, e nem sempre o são). Adoro conversar, ir a esplanadas, ler o jornal, imaginar o que quero vou escrever. Adoro sentir que os que gosto estão felizes, reparo muito nas suas expressões. Gosto de fotografia e de rostos humanos. Para mim o olhar de uma pessoa é, sem dúvida, a sua alma. Gosto de amar e ser amada. Gosto de terminar o dia e dormir como quando era criança. Adoro a areia e o mar. Gosto de água e sol. Gosto de chá verde. Gosto de velhinhos. Gosto de café, cerveja abadia e champanhe asti gancia. Adoro surpreender e ser surpreendida. Gosto de aventura e cheiro a campo. Gosto de margaridas e rosas. Gosto do verde e azul.
Não gosto de ver pessoas tristes e sós. Não gosto de pessoas preconceituosas e que rotulam os outros logo no primeiro contacto. Não gosto de discussões. Não gosto de chuva e dias cinzentos. Não gosto de traições. Não gosto de me sentir incapaz de ajudar uma pessoa. Não gosto de pessoas "azedas", hipócritas e mal dispostas. Não gosto de ligar a televisão e só ouvir desgraças. Não gosto que me mintam…
E isto é só um pouquinho daquilo que sou.

18 Abril 2006

4 comentários:

Anônimo disse...

Penso que tens e sempre tiveste o dom da escrita, o que não é novidade para ti ou para quem te rodeia...alguns gozam e chamam-te "lamechas", infelizmente eu sou uma delas, a mana Rita que por tanto passa e por tanto faz passar os que ama...o que quererei dizer com isto? Apenas desejo escrever algo, para que quem leia, o que uma das minhas ninfas do Mondego escreva, se aperceba que tu és sem dúvida linda...

Benjamim

Anônimo disse...

És assim e muito mais, não mudes, és linda... E é bom saber que apesar da distância não esqueces os amigos... Adoro-te...Um beijinho enorme

Susana (Nelas)

Anônimo disse...

Conheço muito poucas pessoas com a tua capacidade de compreender ou colocar-se na situação dos outros. Acho que levas isso a um extremo, de tal forma, que provavelmente muitas são as vezes que acabas por te prejudicar a ti própria em detrimento dos outros. Uma vez escrevi uma pequena história sobre uma pessoa que se apercebe subitamente de que é um anjo. Existe para ajudar todos aqueles com que se cruza na sua vida. Embora esta ideia seja bastante romântica e exagerada, acredito que existem pessoas que de alguma forma ajudam todos os que as rodeiam pelo simples facto de existirem. A razão porque escrevo isto, obviamente, é o facto de que acho que és assim (pelo menos a parte de ti que conheci até hoje). No entanto, não te esqueças de ti mesma. Não tens de ser sempre o apoio (mesmo que haja quem te diga o contrário). Virá sempre aquela altura em que serás tu a precisar dele. E nessa altura saberás quem mereceu todo o teu esforço e quem o desperdiçou. Sei que tens amigos verdadeiros que aí estarão para te apoiar. Espero estar à altura de ser um deles…

Anônimo disse...

que aconteceu a este blog? fase de hibernação???...

Volta Eva! ;-)

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