O velho louco
Os loucos são estes basbaques egoístas.
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 1 comentários Referência: Julho de 2005
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 3 comentários Referência: Julho de 2005
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 6 comentários Referência: Julho de 2005
“Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida".
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele disse-me que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com a sua mulher que estava lá internada.
Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha Alzheimer, bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo facto de ele estar a chegar mais tarde.
- Não - disse ele. - Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, perguntei-lhe:
- Mas, se ela já não sabe quem o senhor é, porquê essa necessidade de estar com e ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.
Os meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: -"Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida".
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...".
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 1 comentários Referência: Julho de 2005
Escassas horas, escassos instantes.
Fortes emoções.
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 0 comentários Referência: Julho de 2005
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 1 comentários Referência: Julho de 2005
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 0 comentários Referência: Julho de 2005
"Tem que ir lá, é mesmo bonito, vai gostar, tenho a certeza".
Fui e vim deslumbrada.
Ali, tudo tem um sabor especial.
Antes de chegarmos existem muitas curvas, uma serra imponente rodeia a aldeia. Quando chegamos, existe harmonia ao nosso olhar. As casas são de xisto, o azul predomina, dizem que na altura apenas existia essa cor na loja da aldeia. O caminho é também de xisto, que dá ao caminhar alguma instabilidade, as ruas são misteriosas, os cantos das casas perfeitos, tudo em xisto.
Ao chegar observa-se uma igreja, branca, que destoa de tudo o resto mas que torna aquele lugar muitíssimo acolhedor e maravilhoso. As pessoas são simpáticas, faladoras, gente boa e humilde. Vivem apenas 65 pessoas. No ano de 1970 estavam recenseadas 1500 pessoas.
A água corre, é o único som que se sente naquele sítio, não há carros, não há gritarias. Apenas borboletas amarelas, pássaros, a água a correr. O que permite sentir um verdadeiro silêncio, paz e tranquilidade. É uma pacata aldeia, uma das 13 aldeias históricas portuguesas - Piódão.
Ali bebe-se aguardente de medronho ou de zimbro mel, deliciosas, digestivas e calmantes. O bolo de mel tem um sabor único.
Na casa da padaria encontramos a Sra Irene, que confeccionou o melhor pequeno-almoço que alguma vez provei. Compotas, de amora, abóbora e nozes, mel, muito mel, pão-de-ló, café com leite e uma terrina partida, fiquei com a pega na mão. Os quartos com decoração simples mas o mais bonito é mesmo a paisagem da janela que podemos observar, por longos minutos, respirar fundo, ouvir os sons da natureza na sua maior pureza. Ali, ouvimos os nossos pensamentos, flúem docemente, acompanham as borboletas que pousam na vegetação. Os habitantes têm hortas, que cuidam com carinho, que lhes dá o sustento para se alimentarem.
Os que a visitam procuram descansar dos sons agitados do dia-a-dia, dos estados de alma que não conseguem suportar, na companhia de um bom vinho ou licor, na companhia de quem amamos. Nessa troca perfeita de sentires, encontras-te! Sentes que a simplicidade vive dentro de ti, que o teu redor te contagia e te acalma. Foi um regresso ao passado, valeu verdadeiramente a pena. Pequenos gestos, escolhas certeiras, que vão delineando o nosso rumo.
Existem momentos em que a felicidade não é apenas a sensação/recordação temporária de que fomos felizes, existem momentos em que tudo, mas tudo é felicidade, em que o outro é a própria felicidade.
"Come what may..."
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 0 comentários Referência: Julho de 2005
Se tu não és a única, então porque a minha alma se sente feliz hoje?
Se tu não és a única, então porque a minha mão se encaixa na tua desta forma?
Se tu não és minha, então porque o teu coração corresponde ao meu?
Se tu não fosses minha, com teria esta força para encarar tudo?
Eu nunca posso saber o que o futuro pode trazer
Mas eu sei que tu estás aqui comigo agora
Nós vamos superar isto
E eu espero que tu sejas aquela com quem vou partilhar a minha vida
Eu não quero fugir, mas eu não aguento
Eu não entendo
Se eu não fui feito para ti, então porque o meu coração diz que sim?
Não haverá maneira de eu ficar nos teus braços?
Se eu não preciso de ti, então porque estou a chorar na minha cama?
Se eu não preciso ti, então porque o teu nome ressoa na minha cabeça?
Se tu não foste feita para mim, então porque esta distância acaba com a minha vida?
Se tu não foste feita para mim, então porque sonho contigo como minha mulher?
Eu não sei porque estás tão distante
Mas eu sei que tudo isto é verdade
Nós vamos superar isto
E eu espero que tu sejas aquela com quem eu vou partilhar a minha vida
E eu desejo que tu sejas aquela com quem eu morrerei
E eu rezo para que sejas aquela com que eu construirei um lar
Eu espero amar-te por toda a minha vida
Eu não quero fugir, mas eu não aguento isto
Eu não entendo
Se eu não fui feito para ti, então porque meu coração diz que sim?
Não há nenhuma maneira de eu ficar nos teus braços?
Porque sinto a tua falta
De corpo e alma, e isso é tão forte que me tira o ar
E eu respiro-te para o meu coração
E eu rezo para ter essa força pelo menos hoje
Porque eu amo-te, mesmo que errado ou certo
E embora eu não possa estar contigo hoje à noite
Eu sei que o meu coração está ao teu lado
Eu não quero fugir, mas eu não aguento isto
Eu não entendo
Se eu não fui feito para ti, então porque o meu coração me diz que sim?
Não há nenhuma maneira de eu ficar nos teus braços?
Publicado por Eva Jasmim às segunda-feira, fevereiro 26, 2007 0 comentários Referência: Julho de 2005