Cravaste as garras. Feriste as feridas que sangravam. Dor aguda. Insuportável.
Perfuravas profundamente a alma e corpo… o corpo e a alma... Vezes sem conta, espinho maldito.
A primeira vez que perdeste forças deixei-te ficar junto a mim. Cicatrizes que foste deixando aqui e ali.
Cravas as garras doentiamente. Cravas mais fundo e, em círculos, remexes para doer mais.
Presas fáceis. Tão fáceis que as matas por dentro.
Não passas de um simples espinho que agarrado fortemente se quebra e se desfaz em mil pedaços – uma insignificância.
Um simples espinho que arranquei e deitei para fora.
Olho-te e brota de ti o teu último sinal de vida – um simples prurido.
O meu tronco onde permanecias (como um parasita) está mais bonito do nunca: está forte, luminoso e cheio de vigor.
Acabaram-se os espinhos.
sexta-feira, 2 de março de 2007
28 Setembro 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
- Eva Jasmim
- Imensamente feliz...
Visitantes:
(passa)do
- Abril de 2005 (11)
- Fevereiro de 2006 (9)
- Julho de 2005 (9)
- Agosto de 2005 (7)
- Maio de 2005 (7)
- Dezembro de 2005 (6)
- Junho de 2005 (6)
- Novembro de 2005 (6)
- Outubro de 2005 (6)
- Dezembro de 2006 (5)
- Setembro de 2005 (5)
- Julho de 2006 (4)
- Junho de 2006 (4)
- Abril de 2006 (3)
- Janeiro de 2006 (3)
- Março de 2006 (3)
- Novembro de 2006 (2)
- Outubro de 2006 (2)
- Setembro de 2006 (2)
- Agosto de 2006 (1)
- Bozzetto (1)
- Fevereiro de 2005 (1)
- Fevereiro de 2007 (1)
- Janeiro de 2007 (1)
- Maio de 2006 (1)
- fevereiro (70)
- março (39)
- abril (8)
- maio (7)
- junho (7)
- julho (6)
- agosto (5)
- setembro (7)
- outubro (8)
- novembro (3)
- dezembro (2)
- janeiro (10)
- fevereiro (9)
- março (5)
- abril (5)
- junho (3)
- julho (2)
- agosto (1)
- setembro (2)
- outubro (1)
- novembro (6)
- dezembro (7)
- janeiro (4)
- fevereiro (10)
- março (7)
- abril (4)
- maio (2)
- junho (4)
- julho (4)
- agosto (2)
- setembro (1)
- outubro (6)
- novembro (3)
- dezembro (1)
- março (3)
- junho (1)
- novembro (3)
- dezembro (1)
- março (1)
- julho (3)
- agosto (1)
- setembro (3)
2 comentários:
Hoje o vento abanou-te como não o fazia à tanto tempo... E eu estou orgulhosa de ti! Mas nunca deves abanar demais. Podes voltar a partir...
Ser Feliz!
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
(...)
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... "
(Fernando Pessoa)
No castelo da minha vida habitam os que amo, e tu e o teu sorriso estão sempre no meio do jardim para me dar aquele abraço. Minha amiga... Bj
Postar um comentário