segunda-feira, 4 de junho de 2007



Estou deitada numa cama enorme, feita de chocolate morno, avelãs e licor azul, junto a uma janela com persianas enferrujadas e abertas, que me apresentam a primavera.
Vou tomar banho numa banheira pousada no quintal, sob o estendal despido de roupa.
A voz da minha mãe acorda-me. Sinto ainda o prazer de um sono verdadeiro.
O cheiro a pão e lenha acompanham o meu corpo, agora sonolento, que se arrasta e acorda lentamente. Peixe do rio e míscaros fazem amizade dentro de um prato, é um saboroso risco cada garfada. Como será morrrer envenenada por cogumelos? Ainda não foi hoje.
Gostava de morrer perto de ti.

4 comentários:

Anônimo disse...

Imaginar-te numa cama .... «besuntada» de chocolate...hummmmmmm...com muito licor ....hummmmmmm.... delicioso!

Anônimo disse...

olha lá o narciso...não achas que estás a testuar com esse comentário nojento...estas palavras são sentidas por cada tilintar de segundo, e vividas por esses alguéns...benjamim

Anônimo disse...

Doce!!!! chocolate ....hummmmm ...viva a fantasia, viva a criatividade.... viva o sonho... viva a paixão ... as emoções fortes ... a destoar (sim destoar !!!) só o tilintar dos segundos.... fantástico!!!

Anônimo disse...

Narciso, o primeiro punheteiro aqui do blog... Ah... onde param os pseudo-intelectuais de outrora? Por favor... Prefiro bem mais rir-me dos comentários de meia dúzia de aventesmas mal resolvidas do que de criaturas tão básicas e bacocas como este acéfalo. Ana Anes, toma posse disto por amor de Deus. Loirinha, hate to say I told you so... Beijos.

A. Jorge Oliveira

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