sexta-feira, 31 de agosto de 2007



"És espiritualmente daltónica..."

terça-feira, 21 de agosto de 2007





I said that the train as no hour to regress...

But you, sweety blue-green eyes (oh so beutiful you are...), have gone with him...

With you, i learn that no matters how many words we say, important are the feelings inside your eyes...

You can love without words

You can love by simply ways,
with hands together,
into the eyes,

truly,
our hearts beat as one
I want to know the world with you...
eating pizza margarita ;)

Me and You
We just like superstars


quinta-feira, 9 de agosto de 2007



















a felicidade não tem que ser marcada na agenda, e por isso mesmo, não faço planos:
mas claro está!
um comboio tem horas para partir, é verdade, mas não tem horas marcadas de regresso;
o dia é sucedido pela noite...
a noite pelo dia...
mas sem pressas de acordar e deitar.
Nas férias gosto de fazer tudo ao contrário. Porque não estar sozinha?
já que durante o ano estou sempre rodeada de pessoas.
porque não comer sem talheres?
já que durante o ano tenho de comer à pressa e de postura correcta?

sim, o dia sucede-se à noite...
a noite sucede o dia...
e eu quero é estar bem comigo...

tal como os sorrisos surgem quando menos esperamos...
porque são espontâneos, suaves, cheios de verdade...

e porque "o que planeamos na agenda é o que nos aborrece", não vou planear nada!
a não ser a hora de partida do comboio.
(Aí sim! vou estar a horas...)


levo dentro de mim algumas palavras:

Pureza nos gestos

Espontaneidade em mim

Descontracção, sempre

Imprevisto...

Ser eu mesma, Sempre!


porque o que está dentro das malas não passa de meros objectos,
dos quais dependemos (infelizmente)...
mas eu quero é
andar despenteada...

cheia de folhas no cabelo ao vento...

areia e sal no rosto...

sem posses...
sem nada...
Eu
os que amo
Eu
os que amo

Inundados de felicidade e paz!


Haverá melhor que isto?


terça-feira, 7 de agosto de 2007

"Um animal social" de Ricardo M.

Não tenho nada para dizer. Já foi tudo dito, não existe nada de novo que eu possa contar. Eu respiro, vivo e amo a vida, odiando-a todos os dias pela sua curteza e por me sacudir como um trapo. Retiro um prazer estranho da decadência. É algo atraente para mim, não sei explicar. Adoro vicios. Alcool, tabaco, droga, sexo e amor. Adoro-os a todos e não pareço tê-los que chegue. Alguns sei que terei que abandonar eventualmente, e aceito isso facilmente. Outros jamais. Acho a amizade a coisa mais bonita que pode existir. Acho que o amor se não for arrebatador e angustiante não é verdadeiro e mais vale não existir sequer. Chamemos-lhe outra coisa qualquer, porque amor não é. Angustia-me saber que vou morrer e ser esquecido. Odeio o sentir-me sozinho e pensar que não vai mudar. O medo de me tornar apenas mais uma ovelha do rebanho. Chateia-me quando me usam e depois colocam num canto. Irrito-me quando não me entendem nem fazem um esforço para isso. Quando me catalogam, definem, comparam, atiram para o ar frases parvas sem pensar nelas por um segundo. Odeio quando pregam coisas em que não acreditam. Quando me querem vender frases feitas, pérolas de sabedoria, clichés e palmadinhas no ombro. Adoro conhecer pessoas, individuos, um de cada vez, ter tempo para aprofundar as coisas e ver se dá certo ou não. Quando não dá meto de parte sem pensar mais nisso e todos ficam chocados. Torno-me logo o anti-social por excelência. Irónico o facto de ter mais amigos do que qualquer outra pessoa que conheço. Odeio multidões, grupos que partilham cérebros, casais que olham um para o outro antes de responder. Pessoas sem espinha, sem carácter, sem sal, que falam de todos os assuntos e têm vergonha de admitir que desconhecem algo. Falam de carros, livros, futebol, cinema, politica, história, música. Pequenos doutores e génios que repetem o que ouviram os pais dizer à mesa ou professor despejar na sala de aula. Todos são críticos, todos faziam melhor. Toda a gente tem uma opinião sobre seja o que for.
publicada por Ricardo M. às 2:58 a 4/Mai/2007

não posso renunciar ao sonho que se impõe sempre que tento esquecê-lo

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