acordo. é de manhã no texto. a raiz do verbo bate-me
sofregamente no coração uma espécie anímica de calor. nos
gestos lançados sobre o mar vazio dos objectos, do Objecto,
eu serei sempre aquele que deixava um gosto indiviso de
murmúrio. é ao peso do fim que me levanto e à minha
passagem assisto em carne ao suicídio das coisas. cada ser me
repete fim breve, arco partido.
acordo e recito o texto do fim que eu próprio sou
escrevo o lugar que visto por dentro.
Pedro Sena-Lino
terça-feira, 3 de março de 2009
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