terça-feira, 31 de julho de 2007

Dias Abstractos



digo bom dia ao amanhecer:
sei que assim acordará brilhante e mais azul.
Digo-lhe, ainda debaixo do calor de uma noite: sonhei contigo.
Recolho-me no silêncio cálido dos pensamentos: unicamente eu e eles. E nos ruidos do silêncio, a vizinha que caminha com os mesmos saltos de todas as noites. os ruídos do silêncio...
Nos canos corre água.
A minha insónia.
A porta range e os carros avançam. as céluas renovam-se e a vitalidade fluí, pela janela corre água que cai dos canos, da vizinha que caminha com os mesmos saltos todas as noites.
"nada em ti me surpreende"
que quer dizer:
"tudo em ti ... "

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