Um quarto de hospital, a meio da noite
Ouvem-se os suspiros, que caem com as maçãs que guardaram de mais um pequeno almoço, intercalam-se ora ofegantes ora longos, quase sem ruídos que valha dizer-vos. O ar abafado naquele quarto são todos os inspirares de vinte doentes diferentes, que ali jazem, noite fora.
Saberão que hoje o mendigo à porta desse hospital não sente as mãos de tanto frio?
(1º exercício do curso livre de escrita criativa)
(descrição recorrendo a todos os sentidos menos à visão)
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