quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

E lá começa o ritual... O tilintar das canetas, as conversas ensurdecedoras, os professores com as suas longas palestras, uma correria infindável pela
«E lá começa o ritual... O tilintar das canetas, as conversas ensurdecedoras, os professores com as suas longas palestras, uma correria infindável pelas escadas, a papelada sucessível, um olhar perdido num anfiteatro que espera o aconchego dos alunos. Onde nos encontramos todos e cada um nos vários momentos da vida. Apenas uma questão de Horas? Apenas uma questão de espaço e tempo? Intemporalidade espacial como lhe queiram chamar. Será aquilo que o mundo nos reserva? Será mesmo que o tempo é aquilo que dele fazemos ou mais aquilo que ele fará de nós? Os se's e os serás que nos alimentam o viver dos dias, ora como esperança de um futuro vindouro ora como auto mutilação de um presente que mais nos parece ausente. O caos do mundo submerso no meio do simplismo que é a vida. A nossa capacidade para traçar os rumos que nos destinamos a seguir, e a apanharmos com as consequências das nossas escolhas. O labirinto que umas vezes deixa portas, e outras vezes cria paredes sem elas. Uma perfeita harmonia cósmica inserida num marasmo completo. Afinal será mesmo um país cinzento? Ou uma artificialidade de cores?»

Resposta:

Questões pertinentes! Respostas difíceis e ditas consoante o estado de alma de cada um. Ao ler o que escreves posso dizer que tudo o que questionas se interliga, não existindo uma resposta correcta. Existe sim, causa consequência, consequência causa, um intrincado de ligações que revelam a complexidade da nossa existência. Penso que é importante reflectirmos. O maravilhoso da nossa existência é isso mesmo, a imprevisibilidade e a instabilidade do nosso comportamento!

18 Outubro 2005

Um comentário:

Anônimo disse...

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