segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Errado

Sinto dores que me impedem de escrever. Nesta ânsia encerrada em mim, um desejo inesgotável de "por cá fora, o que vai cá dentro". Dou-me por vencida. Não consigo continuar. É mais forte do que eu. Vêm de dentro, é forte, incontrolável, não a consigo sarar. Brota de mim, impiedosa, má, intolerante. Mas porquê?
Dores de viver neste mundo cruel e apático. Neste país onde não existe justiça, onde testemunhas são deixadas nas mãos de criminosos, bandidos, salteadores, ladrões da paz e tranquilidade. Mas porquê?
Estar no local errado, à hora errada. Justiça de merda! Corres perigo de vida e eu não posso fazer nada. Nem sequer posso ir ter onde estás...assim também eu morrerei. Sinto revolta. Criminosos em liberdade, cá fora, para entrarem em acção quando menos esperas, na rua, numa esplanada, num simples jardim, em qualquer lugar... onde menos esperas.
Têm um carro com duas matrículas diferentes. Odeio-os.
Dizem que não podem ter um polícia à porta de cada testemunha! Ridículo. Inacreditável.

...estavas no lugar errado, à hora errada, foi isso...

27 Julho 2005

6 comentários:

Anônimo disse...

quem não tem culpa não pode ser guardado e há criminosos que têm seguranças publicos,não é??

cheio de raiva este teu texto...gostei! :)

Anônimo disse...

Grita, refila, esgana e mata!

Pronto já passou. Agora respira fundo e pensa numa solução!

Como eu detesto a injustiça!

Quem vai nao deve ir e quem fica devia entrar!

gostei muah*

Anônimo disse...

A vida é, tantas vezes injusta. E isso é revoltante...

Pelo que li de ti, tens uma sensibilidade apurada e revelas uma grande consciência social. Leio-te e leio palavras importantes, alertas relevantes, para coisas que importam a todos. Por vezes tenho pena de não conseguir alcançar essa dimensão no que escrevo. Talvez um dia, quando os dedos forem capazes de fazer jus ao que vai nos olhos e no coração quando eles vêem mais que o próprio infinito limitado...
Espero aprender contigo essa arte ;)

Anônimo disse...

Oh maninha tudo o que disseste é verdade e eu conhecendo a situação partilho contigo alguma dessa fúria.Infelizmente estamos em Portugal e a justiça nessa área tardará a actuar.A solução é fugir, não considerando isso um acto de cobardia mas,a única maneira de continuar vivo.E eu quero que tudo aquilo que tu amas permaneça com vida!Raquel

Anônimo disse...

Querida não apoquentes o teu coraçãozinho com raiva àqueles bisbórrias cobardes. Deixa isso para mim que já fui corrompido por esses sentimentos. Não me deixarão pior do que já sou. És pura meu amor, não me perdoaria se a menina mais nobre que conheço se deixasse magoar por esta situação. Deixa a guerra para mim, guarda a paz para nós. Amo-te!

Anônimo disse...

Fausto Bandoneón

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