Antes
Inúmeras letras tocadas como se a tua pele se tratasse, parecem ser de veludo, permanecem inalteráveis, tal como tu.
Na pista de dança levantas a ponta do casaco que começa a deslizar pelo chão, é a tua embriaguez que te leva ao desequilíbrio – um desequilíbrio perfeito. Manifestas com as tuas mãos a tua alma. Perdidamente agitado foges por entre os bailarinos, com peles e fitas brilhantes que traçam no ar o símbolo da alegria e exuberância. Puxas a minha mão e sinto a tua, e as extremidades de nós perdem sensibilidade: o olhar fica obtuso e difunde-se nas mil cores de um espectro visual extravagante, os teus olhos deixam de ser castanho claro
(é verdade, de que cor são os teus olhos?)
Dizes-me que os meus estão amarelos e com a íris oval, tal como os de um extraterrestre, a pupila com rasgos de sangue que alastram quanto mais a noite se aproxima do dia
(o rasgo de coragem que aguardo)
As mãos perdem a noção de muito frio e o copo que nos acompanha entra na mesma dança que os nossos corpos e em sintonia nada é derramado
(nem o sangue dos meus olhos)
A mente alcança-nos e voa connosco, diverte-se como nós – um desequilíbrio perfeito: somos nós.
Na tela projectam movimentos – Tango, interligam-se pormenores e formas e fazem a dança parecer rara, misteriosa: como nós
(O que te impede de seres tu?)
A areia envolve o abanar envergonhado dos pés, já as mãos e braços estão em perfeita simbiose, como a maresia que derrete na neblina de um fim de dia,
(um perfeito…)
Loving every breath of you
Uma doce espera.
Na pista de dança levantas a ponta do casaco que começa a deslizar pelo chão, é a tua embriaguez que te leva ao desequilíbrio – um desequilíbrio perfeito. Manifestas com as tuas mãos a tua alma. Perdidamente agitado foges por entre os bailarinos, com peles e fitas brilhantes que traçam no ar o símbolo da alegria e exuberância. Puxas a minha mão e sinto a tua, e as extremidades de nós perdem sensibilidade: o olhar fica obtuso e difunde-se nas mil cores de um espectro visual extravagante, os teus olhos deixam de ser castanho claro
(é verdade, de que cor são os teus olhos?)
Dizes-me que os meus estão amarelos e com a íris oval, tal como os de um extraterrestre, a pupila com rasgos de sangue que alastram quanto mais a noite se aproxima do dia
(o rasgo de coragem que aguardo)
As mãos perdem a noção de muito frio e o copo que nos acompanha entra na mesma dança que os nossos corpos e em sintonia nada é derramado
(nem o sangue dos meus olhos)
A mente alcança-nos e voa connosco, diverte-se como nós – um desequilíbrio perfeito: somos nós.
Na tela projectam movimentos – Tango, interligam-se pormenores e formas e fazem a dança parecer rara, misteriosa: como nós
(O que te impede de seres tu?)
A areia envolve o abanar envergonhado dos pés, já as mãos e braços estão em perfeita simbiose, como a maresia que derrete na neblina de um fim de dia,
(um perfeito…)
Loving every breath of you
Uma doce espera.
Um comentário:
Minha querida eterna caloira, estarás tu apaixonada???...
Ou serás tu uma eterna apaixonada?...
Muito sexy o teu blog, muito ao meu estilo. Muito ao estilo Anais Nin destes tempos do ciberespaço...
Quando os livros já não têm cheiro, e as palavras são guardadas em janelas de cores...
Parabéns!
Mj
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