quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Publicado por Eva Jasmim às quinta-feira, outubro 22, 2009 0 comentários
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Exercício: Provocar Suspense
“Uma crise requer acção imediata”
Soube nessa manhã que tinha uma entrevista de emprego; decidiu, depois de ponderar, que queria ir (mesmo estando a trabalhar era importante ir). Apenas disse que no dia seguinte faria o turno da tarde à amiga com quem trabalhava e partilhava um quarto arrendado.
Eram onze da noite, uma estrada escura, um caminho longo, o rádio com música alta; estava confiante, nova experiência, pensou!
De súbito, os sentidos semi-adormecidos despertaram quando viu pelo espelho um rodopiar de luzes muito rentes ao chão. Teve tempo para apenas ver que eram luzes, luzes que deixaram de estar posicionadas no céu para se tornarem um carro a poucos centímetros do seu. O vento no cabelo. O carro e as luzes em fumo. Os brinquedos que saltaram janela fora no asfalto. Ela: apática, inerte, congelada. Chegaram mais carros. Alguém, que não ela, reagiu. Ela não ligou a ninguém. Andou até ao carro. Olhou para as mãos no volante. Uma senhora com um anel laranja, gritou entorpecida “maldita hora que fui àquela entrevista”.
Publicado por Eva Jasmim às sexta-feira, outubro 16, 2009 0 comentários
Exercício 2: Mostrar e não apenas contar.
Frase: O Guilherme é doido.
Dá passos tímidos. Ora pára, ora hesita. Retira os óculos e esfrega a comichão imaginária – pensamentos que doem – é a única maneira de os afastar: transformá-los em rituais sofrimento, que o separam de uma vida normal. Ritualiza em números pares o fecho da porta, conta até duzentos.
(Chegava sempre atrasado ao trabalho)
Hoje chamam-lhe doente mental, mas o Guilherme continua todos os dias, muitas vezes ao dia, a não conseguir sair pela porta.
Publicado por Eva Jasmim às sexta-feira, outubro 16, 2009 0 comentários
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Publicado por Eva Jasmim às quinta-feira, outubro 15, 2009 0 comentários
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Um quarto de hospital, a meio da noite
Ouvem-se os suspiros, que caem com as maçãs que guardaram de mais um pequeno almoço, intercalam-se ora ofegantes ora longos, quase sem ruídos que valha dizer-vos. O ar abafado naquele quarto são todos os inspirares de vinte doentes diferentes, que ali jazem, noite fora.
Saberão que hoje o mendigo à porta desse hospital não sente as mãos de tanto frio?
(1º exercício do curso livre de escrita criativa)
(descrição recorrendo a todos os sentidos menos à visão)
Publicado por Eva Jasmim às sexta-feira, outubro 02, 2009 0 comentários
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